Os medicamentos de venda livre são os que não necessitam de receita de
prescritores habilitados e podem ser adquiridos em farmácias e drogarias, mas em
casos de dúvidas, devem ter orientação do farmacêutico para seu uso correto. O uso
irracional de medicamentos de venda livre prejudica a saúde da população e por
isso é importante discutir sobre a atenção farmacêutica enquanto um caminho
estratégico para melhorar as ações em âmbito da saúde coletiva, o que pode
influenciar positivamente e favorecer a superação de obstáculos e problemas. Este
estudo teve como objetivo Identificar os principais agravos à população decorrente
do uso irracional de medicamentos de venda livre. Foi realizada de uma pesquisa de
revisão integrativa de literatura (RIL), descritiva com abordagem qualitativa, tendo
como fonte a plataforma do Banco Virtual de Saúde (BVS), que agrega diversos
sites relacionados à saúde humana, como o Lilacs, Scielo, Pubmed, além de
revistas eletrônicas e o Google Acadêmico, possibilitando uma pesquisa com
relevância em trabalhos publicados. Os dados gerais analisados durante esta
pesquisa mostraram que o uso de medicamentos de venda livre é comum no Brasil,
atingindo até, em média, 77% das vendas totais de medicamentos no país. Com
base nas pesquisas desenvolvidas, este estudo buscou compreender o uso
irracional dos MIPs (medicamentos isentos de prescrição), e de que forma poderia
contribuir nas melhorias e avanços para a prevenção do uso irracional de
medicamentos, com o objetivo que a população possa receber informações e
avaliações prévias para que utilizem o medicamento de maneira correta.