Na atualidade, a insuficiência renal crônica(IRC), se configura como doença com
alta prevalência e incidência em nível mundial,sendo a fistula arteriovenosa(FAV) a
principal escolha para acesso vascular nos pacientes com IRC, geralmente
confeccionada no braço não dominante para limitar as consequências de qualquer
incapacidade funcional. A relevância desse trabalho consiste em contribuir com
reflexões importantes para prevenção de infecções relacionadas a manipulação do
acesso vascular e as complicações relacionadas ao mesmo. Sintetizar a
contribuição das pesquisas produzidas pela enfermagem brasileira, no período de
2013 a 2018, sobre a assistência de enfermagem aos pacientes com FAV,
submetidos ao tratamento hemodialítico. Para o alcance do objetivo proposto nesta
pesquisa, optou-se pelo uso da revisão bibliográfica. Frente ao objetivo do estudo,
foram selecionados para esse trabalho documentos em português , trabalhos
científicos (artigos, teses, dissertações ) publicados. Todos dentro da temática da
doença renal e assistência de enfermagem nefrológica. Após a aplicação de todos
os critérios de inclusão, a amostra final foi composta por 07 publicações científicas
produzidos pela enfermagem ou com sua participação. O estudo em evidencia foi
realizado como revisão sistemática de literatura com uma abordagem de forma
descritiva.Os autores analisados concluíram que a equipe de enfermagem
desempenha papel importante por ser o profissional que está mais próximo
realizando sempre educação continuada a esses pacientes. Ressaltaram que que o
enfermeiro do serviço de terapia renal substititiva deve ser especialista em
nefrologia, dotado de conhecimento técnico e científico em relação à confecção e
conservação da fistula arteriovenosa, assegurando maior durabilidade a FAV e o
prolongamento da vida do paciente.