O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) caracteriza-se como uma doença grave,
crônica, de origem autoimune. Seu quadro clínico apresenta sinais e sintomas
gerais como: dores nas articulações e nos músculos, perda de cabelo, perda de
apetite, feridas no nariz e boca, manchas na pele entre outras (SOUBHIA;
MONTEIRO; MENDES, 2015). Este estudo tratou-se de uma pesquisa pesquisa
Bibliográfica, desenvolvida pelo método da Revisão Integrativa da Literatura
(RIL). Os artigos selecionados foram organizados em dois eixos: Eixo temático
I- Importância da assistência de enfermagem em pacientes com Lúpus
Eritematoso Sistêmico. Eixo temático II- Sintomas mais frequentes em pacientes
com Lúpus Eritematoso Sistêmico. Evidenciou-se que o processo de
enfermagem é uma ação de planejamento de assistência importante para o
tratamento do paciente com LES, com o objetivo de adaptar o paciente lúpico,
que deverá ser reavaliado continuamente, aplicando cuidados como alivio da
dor, manutenção do autocuidado resultando na melhora da imagem corporal e a
aceitação da patologia. Ficou evidente que o sinais e sintomas mais frequentes
em portadores de Lúpus Eritematoso Sistêmico abordados pelos autores dos
artigos selecionados (B1, B2, B3, B4, B5 e B6), foram: retinopatia vaso-oclusiva,
esclerite, inflamação gengival, diarreia crônica e vasculite, manifestações
hematológicas, cutâneas, articulares, pulmonares, neurológicas e cardíacas.
Conclui-se que as evidências achadas neste estudo corroboram com estudos já
publicados, e contribuíram para o alcance dos objetivos propostos, o Lúpus
Eritematoso Sistêmico é uma patologia pouco abordada, nas literaturas e que
exigem mais produções cientificas na área de enfermagem para basear os
profissionais no diagnóstico e assistência ao tratamento.