A esquizofrenia é caracterizada por distorções do pensamento, da percepção
de si mesmo e da realidade externa, além de inadequação e embotamento do afeto,
sendo reconhecida tal enfermidade como uma das doenças psiquiátricas mais graves
e desafiadoras, que ainda há necessidade de mais estudos até hoje. Seu tratamento
farmacológico é caracterizado pelo uso da classe de antipsicóticos, no entanto, o
tratamento inadequado é uma problemática encontrada nestes pacientes. Por isso
objetivou-se evidenciar a atuação do farmacêutico no uso de antipsicóticos no
tratamento da esquizofrenia, assim apresentar a atenção farmacêutica dos
medicamentos antipsicóticos, entender a atuação do farmacêutico no processo de
adesão ao tratamento terapêutico e compreender as orientações acerca das
interações medicamentosas relacionados à classe dos antipsicóticos. Este estudo
trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa de literatura (RIL), descritiva com
abordagem qualitativa, publicados em português e inglês no período entre 2015 e 2022.
Um tratamento inadequado pode dificultar a adesão do paciente ao tratamento.
Neste cenário, é fundamental a atuação do profissional farmacêutico, qualificado para
atuar nessa área a fim de melhor orientar a equipe multidisciplinar, o paciente e seus
familiares, prestando a atenção/cuidado farmacêutica, e que este seja integrado à
equipe de saúde de maneira mais expressiva, para que este possa otimizar a
terapêutica adotada em pacientes esquizofrênicos e promover o uso racional de
medicamentos.